Erro refractivo após Cirurgia

Início / Patologias / Erro refractivo após Cirurgia

Erro refractivo após Cirurgia

Atualmente a previsibilidade da correção de graduação cirurgicamente é extremamente elevada, porém por vezes podem ocorrer desvios à correção desejada e se estes forem significativos, devem ser abordados e se necessário corrigidos.

Para cada procedimento cirúrgico existem períodos mais ou menos definidos para a recuperação visual e estabilidade refrativa. Assim, exceto se grosseiro, o erro refrativo residual não deve ser valorizado antes de concluído o tempo necessário para que exista estabilidade.

É também importante ter em conta que existem alguns fatores não relacionados com a graduação que podem interferir pelo menos transitoriamente com a qualidade visual, como os transtornos da superfície ocular de entre os quais o olho seco será provavelmente o mais frequente no período pós operatório.

A preocupação com a correção cirúrgica do erro refrativo residual é tanto mais importante, quanto maior for o desejo do paciente em ter independência visual sem a necessidade de óculos, pois estes corrigem perfeitamente a generalidade dos desvios.

As alternativas para correção residual de graduação, dependem do procedimento cirúrgico prévio e de cada caso em particular. Os procedimentos de correção mais frequentemente utilizadas são:

  • Centramento ou realinhamento de lente intraocular (em casos de cirurgia com lente intraocular envolvendo ou não o cristalino)
  • Troca de lente ( nos casos de cirurgia com lente intraocular envolvendoou não o cristalino)
  • Correção do erro residual com Laser Excimer
  • Correção com introdução de lente suplementar – “Piggy-Back” – “Cavalitas”

Decorrem estudos com lentes cuja graduação pode ser alterada após introdução no olho, o que poderá facilitar futuramente este tipo de correção.

 

Implante de Lente Intra-ocular

Implante de Lente Intra-ocular

Laser Excimer

Laser Excimer

Lente Fáquica

Lente Fáquica

Nuno Lopes
Nuno Lopes
Graduação Europeia em Oftalmologia em 2010, Fellow do European Board of Ophthalmology – FEBO, Especialidade em Oftalmologia – Assistente Hospitalar em 2010, Diferenciação em Glaucoma – Suíça – H. U. Genéve em 2010 e Licenciatura em Medicina – U. Porto em 2004.
Últimos Artigos

Diga-nos o que pensa

Insira uma palavra ou frase para pesquisa

OCPposcatarata1189694-1204686-1205833-1818677